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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

M@L†®Ap!Lh0$: O relato de Fernanda 'Antes que seja tarde!'

Os Maltrapilhos eram um povo distinto, não extinto.


Eles tinham medo. Viviam isolados, se escondendo de tudo e de todos. Quem olha para eles pensa: "Em que década eles vivem?". Por mais que haja diferença entre cada ser humano, as pessoas tendem a extirpar todo e qualquer que dissimila e destoa da grande massa. Julgam que alguns são uma aberração.

Fernanda é uma maltrapilha. Não no sentido crasso da palavra, mas como uma expressão para se referir àqueles que andam perdidos por aí, com dúvidas sobre o que são, o porquê eles são o que são e qual é o papel deles neste mundo.

Dá para entender?

Ok, vamos ler um pequeno depoimento da Fernanda para tentarmos entender o que ela sente:


"Olha, não sou daqui
Me diga onde estou
Não há tempo não há nada
Que me faça ser quem sou
Mas sem parar pra pensar
Sigo estradas, sigo pistas pra me achar


Nunca sei o que se passa
Com as manias do lugar
Porque sempre parto antes que comece a gostar
De ser igual, qualquer um
Me sentir mais uma peça no final
Cometendo um erro bobo, decimal


Pelas minhas trilhas você perde a direção
Não há placa nem pessoas informando aonde vão
Penso outra vez estou sem meus amigos
E retomo a porta aberta dos perigos

Na verdade continuo sob a mesma condição
Distraindo a verdade, enganando o coração
."



Não sei o que dizer... Só sei que me identifico com ela.

Será que sou um maltrapilho?

. . .

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