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sábado, 22 de dezembro de 2012

Palavras de quinta: 12/08/2010 - Jonas (nós) e a Vontade de Deus

Essa palavra compartilhei num culto de oração de quinta-feira, na Comunidade Moriá de Suzano, em 12 de agosto de 2010.


A palavra de Deus diz: "A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável." (Romanos 12.2). Mas até que ponto é agradável para nós?

Ao lermos o livro de Jonas, vemos que Deus o escolheu para uma obra, um propósito e uma missão! Deus disse para Jonas: "Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença." (Jonas 1.2), mas vemos também que Jonas não se agradou da vontade do Senhor e fugiu para outra cidade. E conosco não é diferente! Quantas vezes Deus tem para nós bênçãos e vida, mas por não parecer atraente aos nossos olhos “carnais”, dizemos não ao querer do Senhor.

Isso não significa que frustramos o plano de Deus, pois como diz Jó 42.2: "Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido."

Mas, não é somente na vida de Jonas, que isso aconteceu, podemos ver isso nas nossas vidas também! Quantas vezes eu quis tantas coisas, mas nunca consegui! E com isso não só eu, mas qualquer um que não alcança sua vontade ou desejo se sente frustrado!

Eu já tentei tantas coisas, mas não tive sucesso. Hoje eu entendo, ou ao menos tento entender que não era o tempo!

Certa vez após receber a noticia que não consegui ingressar em algo que tentei, o Senhor ministrou ao meu coração que o meu nome que em muitos lugares eu procurava e não encontrava, o Senhor confortou meu coração dizendo que era no livro d’Ele que meu nome estava!

Ao olharmos para as circunstancias que nos encontramos, muitas vezes questionamos: se a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável, porque ela não tem nos agradado?

Entendo que é pelo fato de que nós precisamos ver as coisas que agradem nossos olhos.

"Todavia, como está escrito: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam";" (1 Coríntios 2.9)

Voltando ao texto de Jonas; no barco Jonas reconhece que a agitação do mar era por sua causa, então ele pede para que aqueles homens que com ele estavam o lançasse no mar. Quando caiu no mar foi engolido por um grande peixe. E dentro do peixe Jonas começou a orar e adorar ao Senhor! Ele entendeu que não poderia fugir da vontade do Senhor para sua vida!

Então veio pela segunda vez a palavra do Senhor a ele. Dessa vez Jonas obedeceu e foi pregar contra Nínive. Através da pregação dele, Deus tocou o coração do rei que declarou um Jejum em toda a cidade e Deus viu o que eles fizeram e como mudaram seus caminhos, então Deus não destruiu a cidade como havia ameaçado.

Mas Jonas estava descontente e se enfureceu dizendo: "Senhor, não foi isso que eu disse quando ainda estava em casa? Foi por isso que me apressei em fugir para Társis. Eu sabia que tu és Deus misericordioso e compassivo, muito paciente, cheio de amor e que promete castigar mas depois se arrepende. Agora, Senhor, tira a minha vida, eu imploro, porque para mim é melhor morrer do que viver. O Senhor lhe respondeu: Você tem alguma razão para essa fúria?"
(Jonas 4.2-4)

Então, o Eterno disse: "Você sente tanto por uma simples planta ter morrido, mesmo que você não tenha feito absolutamente nada por ela. Você nem ao menos plantou ou regou para ela crescer. Ela surgiu da noite para o dia! Por que, então, não deveria eu sentir pena de Nínive, essa grande cidade com mais de cento e vinte mil pessoas que não conseguem nem diferenciar o certo do errado?" (Jonas 4.10-11)

Diante da resposta do Senhor, precisamos sempre analisar as nossas motivações, "Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração." (Mateus 6.21)

Zhé Lopes - 12/08/2010

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Palavras de quinta: 29/07/2010 - 2 Crônicas 7.14


Foi numa noite de quinta-feira, num culto de oração em 29 de Julho de 2010, onde compartilhei a palavra pela primeira na igreja (eu acho?), enfim quero compartilhar aqui também um pouco deste tempo que foi muito bom para mim.
~ # ~

Em toda a palavra do Senhor nós vemos o cuidado de Deus para com os seus filhos.
E tem um texto na palavra do Senhor, para ser mais específico, um versículo que me chama muito a atenção, que está em 2 Crônicas 7.14, é um versículo muito conhecido, mas que eu não conhecia o seu contexto.

O livro de 2 Crônicas começa falando sobre rei Salomão, filho de Davi, um homem dedicado ao seu reino, que era escolhido do Senhor e o Senhor era com ele. O texto descreve ainda as visitas do Senhor a Salomão.
Em uma dessas visitas, o Senhor pergunta a Salomão o que ele quer, que era só ele pedir. E o mais impressionante foi o que Salomão pediu ao Senhor. Ele pediu sabedoria e conhecimento! Diante de uma pergunta dessas, nos nossos dias, seriam tantas as opções de pedidos, dúvidas diversas... mas deveríamos fazer como Salomão fez e pedir ao Senhor o mesmo, sabedoria e conhecimento para lidar com as diversas situações pelas quais passamos; ele fez esse pedido pois sem isso, não seria capaz de governar um povo tão numeroso quanto ele tinha.
Salomão pede ao Senhor que cumpra as promessas feitas a seu pai, Davi. E o Senhor confirmou a sua palavra com relação a vida de Salomão. E no decorrer deste livro vemos o rei no comando da construção da casa do Senhor, conforme o Senhor havia dito que não seria Davi a construir, mas sim o seu filho.

Salomão orava por aquele lugar e quando terminou a casa do Senhor, naquela noite, apareceu o Senhor a Salomão outra vez e disse que ouviu a oração dele e que escolheu a casa que ele construiu! O Senhor faz promessas a ele e ao povo:

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."

Eu creio que essa promessa é para nós também. Ela serve para os nossos dias também. Mas a diferença é se há a disposição de cumprir o que o Senhor pede.

E o Senhor prossegue:

"Porém se vós vos desviardes, e deixardes os meus estatutos, e os meus mandamentos, que vos tenho proposto, e fordes, e servirdes a outros deuses, e vos prostrardes a eles, então os arrancarei da minha terra que lhes dei, e lançarei da minha presença esta casa que consagrei ao meu nome, e farei com que seja por provérbio e motejo – avacalhação – entre todos os povos. E desta casa, que é tão exaltada, qualquer que passar por ela se espantará e dirá: Por que fez o SENHOR assim com esta terra e com esta casa? E dirão: Porque deixaram ao SENHOR Deus de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e se deram a outros deuses, e se prostraram a eles, e os serviram; por isso ele trouxe sobre eles todo este mal."
 O Senhor pediu ao povo fidelidade a Ele. Hoje o se dobrar a outros deuses, se refere a tantas coisas, pois aquilo que toma o lugar de Deus, se torna o seu deus. Relacionamentos, dinheiro, trabalho, carreira, sonhos... tomam o lugar de Deus, se não dominamos nossos desejos desenfreados.

A lei foi criada por Deus para que o homem tivesse noção do bem e do mal. Agradar a Deus parecia estar resolvido, de forma simples, obedecendo a Deus e aos seus mandamentos. Mas por causa do pecado, a curiosidade, a tentação, os questionamentos... tudo isso influenciou o homem a abandonar e desobedecer aos mandamentos do Senhor. E hoje nós temos a graça, mas abusamos dessa graça.

Os discípulos de Jesus fizeram uma pergunta para Ele:

Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mateus 22.36-40).

Se amarmos ao Senhor acima de todas as coisas, não vamos desobedece-lo. E amando ao Senhor, fazendo o bem, amando ao nosso próximo, estaremos cumprindo a Lei. Pois, iremos respeitar o direito dos outros... o que plantarmos, vamos colher!


Espero que está mensagem seja útil a você!

Se puder medite em: 2 Crônicas do capítulo 1 ao 7.

Um abraço,

Zhé Lopes - 29/07/2010