Ia começar com: “As pessoas tem mania…”, mas quando usamos a terceira pessoa, meio que nos ausentamos da história, nesse caso, não tem como ou porquê se ausentar.
Somos aquele que julga.
O que é julgado.
Somos o omisso.
Somos os ativistas.
Embora vez ou outra, não saibamos nem quem somos…
Nesse contexto, é sempre importante ser fiel a si mesmo. No entanto, como somos hipócritas, é sempre mais fácil apontar o dedo para o próximo. Ao invés de amar e respeitar. Por que fazemos isso? Por medo de sermos quem realmente somos?
Por anos eu vivi uma mentira, quem sabe às vezes eu ainda viva. Eu tentava ser alguém diferente do que eu era. Minhas próprias mentiras me impediam de ser eu mesmo. Alguém que eu nunca quis ser.
Hoje, eu ainda luto pra ser eu mesmo. Mesmo que eu precise ter vários personagens.