Para que tanta raiva
Para que tanto ódio
Se ninguém vai ganhar ao chegar ao pódio
Para que tanta dor
Tanto ressentimento
Se ninguém ouve o lamento
No escuro todos são iguais
No silêncio todos são iguais
Mas com cores e com sons
Tudo sai fora de tom
Fica vermelho sangue
Nos tornamos agressivos
Sendo que deveríamos
ser seres passivos ativos
Nos esquecemos que fomos feitos iguais
Pelo menos em essência