Pensamento do dia:

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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

A contabilidade da vida...


Tudo o que era para ser prazeroso

Tem se tornado oneroso

Não por preço,
por que tudo na vida tem seu custo,
mas por questões mais profundas, 
que não conseguimos mensurar
e devidamente classificar

A nossa contabilidade é sempre falha,
por mais que tentemos registrar todos os ativos,
passivos, receitas, despesas...

Lucros e prejuízos

O patrimônio nunca é líquido

E o resultado nunca é o esperado

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Já parou para pensar, naquilo que você pensa?



Sabe aquilo que você pensa?
Nem tudo precisa ser dito
Ser exteriorizado

Nem tudo que pensamos
Precisa tomar vida
Ser pronunciado

Existem pessoas que não conseguem se calar
Às vezes, penso ser uma dessas

Minha opinião é importante demais?
Não, talvez só pra mim

Compartilhando com o outro
É possível chegar a outras conclusões

Mas quem consegue compartilhar?

Interagir?
Discutir?
Fazer repercutir?
Ou será que eu estou errado?

domingo, 10 de novembro de 2024

Ele sempre quis...

Ser mais solto.
Mais sincero.

Mais louco.


Sempre se reprimiu.

Muito mais do que já fora.


Hoje, culpa todo seu cansaço e relapso, a amplificação da sua dor, que insiste em chamar de fibromialgia...


Talvez seja mesmo ela a culpada de todo esse seu dissabor...


Agora, entende porque alguns escritores escrevem em cafés ou em lugares abertos, com pessoas em movimento...


Pois no silêncio não se ouve a voz da multidão, não dá para criar muitas coisas baseadas nas cenas ao vivo...

Há apenas o vazio em mergulhar bem fundo para encontrar em si uma pequena fagulha de inspiração.


Com fones de ouvido, consegue ouvir alguma coisa, mesmo que sua atenção esteja focada em ouvir seus pensamentos quando estão produzindo...


Quem sabe o que pode surgir disso? Um livro? Talvez mais um para a sua coleção...

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

O olhar perturbador...


Só sabe expressar o que não gosta...
O desconforto que sente ao se sentir exposto...
O que fez isso com ele?

Tentou descobrir em terapias...
Quis até fazer regressão...
Hipnose...
Não sei se isso resolveria...

Talvez uma nova medicação?
Lutou tanto pra não se medicar...
Que seu corpo precisou mostrar que algo estava errado.

Foi difícil acreditar que algo estava errado,
Mas sua irritação com Deus e o mundo,
Teve prévia e réplica,
Não teve tréplica, por que mais uma vez se calou.
Às vezes, parece um dom tão desperdiçado que ele não gosta de usar.

Será que o seu senso de realidade, fala um dialeto que não conhece ou não entende?
Não é possível, mas algo ainda está errado...

Viu algumas mulheres a frente de um banner que dizia algo como: venha ser feliz...
Olhou pra elas e sinceramente pensou: ser feliz como elas estão demonstrando?
Eu não quero não.

Alguns dizem que a felicidade está no coração,
Outras que ela aformoseia o rosto das pessoas...

Acho que eu não a experimentei...
Ou nunca senti...
Será que foi naquele dia, que eu a perdi? 

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Você sabe?

Qual é a minha cor preferida?

Qual é a marca do meu celular?


Estou tão cansado desse desafio

Que é tentar te agradar


Talvez isso seja parte do meu objetivo

Talvez isso faça parte do meu risco

Talvez isso seja só pra me irritar

Eu talvez aja sem pensar


Não consigo mais simplesmente te escutar

Fico sem pensar e argumentar

Estou tão cansado desse desalinho

Que eu não quero mais nem brincar


Olha quanto tempo já se passou

Olha aqui como é que você me deixou

Meu coração trepida sem importar

Se a minha hipoglicemia vai se manifestar

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Vivemos num tempo de reciprocidade?

As retribuições acontecem baseadas em trocas
ou se eu fizer por você, você fará por mim?

Eu falo tanto sobre ela,

cobro tanto as pessoas,

mas ela vez ou outra,

falta nas minhas ações...


É tão incômodo isso,

que ultimamente tem sido um dissabor pra mim.


Esperar o mínimo já é frustrante,

enfim, cada um dá o que tem, né?


Mas é muito cansativo

se sentir como se fosse o único

a sempre ceder,

o único a sempre dar...

e nunca e nem nada receber.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

O que faz as pessoas serem tão fanáticas?

A fé?


A esperança?


Um desejo de mudança?


Uma necessidade?



O que mais poderia ser?



Simplesmente devoção?


Adoração?


Manipulação?


Autoflagelação?



Crer ou não crer, eis a questão?

domingo, 3 de novembro de 2024

#Post N°. 1.400 [E no final das contas...]



O que passamos uma vida inteira
achando ser complicado demais,
na verdade se torna a coisa mais simples.


Tudo que tememos,

continua sendo temido,

por que não encaramos como deveria ser.



O medo é a pior coisa do mundo,

mas quando misturado

com uma boa dose de coragem,

podemos fazer tudo

que antes achávamos que não podíamos.

sábado, 2 de novembro de 2024

Parece que existe uma insatisfação eterna sobre mim...


Vez ou outra, parece que existe um rio...

Outras, apenas um fio de esperança.


Descobri que minha falta de atenção

é por causa da minha procrastinação.


Maldita seja essa...

Que me pega e me retarda...

A ponto de me deixar sem vontade

de fazer qualquer coisa que eu precise ou não...

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Algo sempre acontece em anos bissextos… #2024

Era mais um ano que se iniciava.

Aparentemente era mais um ano como outro qualquer.

Sabe, quando você chega a um ponto da vida, em que pensa que não precisa mudar nada?

E com isso, não pensa que tem problemas com a sua rotineira e pacata vida.

Quando ouve de um desconhecido, que o ano passado não foi um ano bom, mas que esse seria, você fica pensativo, pensando de onde vem aquele ser, com aquela mensagem do nada... ainda mais naquelas condições?

Melhor pensar que era a fala de um louco e você ainda mais louco por ouvir ou acreditar nele...

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

O mistério da casa amarela...

Ela ficava localizada numa rua simples e sem saída de um bairro de Guarulhos, no estado de São Paulo, Brasil.

O que os seus admiradores não sabiam, é o que efetivamente aconteceu no dia 13 de maio de 2022.


Viviam nessa humilde residência, danificada pelo tempo, um grupo familiar, muito animado e festivo.


Acredita-se, que sua renda vinha de doações e da coleta de recicláveis.


Era estranho para os seus vizinhos, verem que eles se levantavam tarde e aos fins de semana, mesmo sem energia elétrica, faziam grandes festas com música alta.


Foi depois de uma dessas festas, que o dono do terreno, que emprestará a casa para que essa peculiar família habitasse, decidiu tomar de volta sua posse.


Esses inquilinos, não pagavam aluguel, não respeitavam a vizinhança ao redor, no entanto, o usucapião não se aplicava a eles.


Foi nesse momento de embate, que o dono do terreno ouviu da boca da matriarca da família, que eles sairiam, iriam embora, mas que ninguém e nem nada seria feito ou habitado naquele local depois deles partirem.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

A grande corrida diária...

Nessa corrida que é a vida,

Somos todos vencedores...

Pois, olhe quantas coisas já vivemos e experimentamos...

Se não fossemos tão exigentes e desejosos da vida alheia...

Seriamos mais gratos por tudo que já conquistamos,

Até aqui, que é tudo isso que nós temos!

Às vezes, aos olhos dos outros, não temos nada de bom ou de valor para oferecer, mas mal sabem eles, o que realmente acontece aqui dentro. Acho que não vale mais a pena gastar tempo, tentando explicar o que ninguém deseja saber ou entender...

sábado, 26 de outubro de 2024

Um explorador buscando um tesouro numa masmorra…

Faço parte de um grupo de autores da cidade de Guarulhos/SP. E por lá, recebi um convite um pouco inusitado, mas que muito me motivou: Escrever uma história, baseada em um desenho, de um estudante do quarto ano do ensino fundamental. Fiquei muito feliz com essa oportunidade, que assim que recebi o desenho, a história nasceu em poucos minutos. Com seu audio contando a sua inspiração, não poderia ter recebido um título diferente.


Autor: Theo Merino, 2024

Com um título assim, o que será que podemos esperar?

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Coisas que eu sempre quis dizer...


Existem tantas coisas que eu gostaria de falar para as pessoas, mas a realidade é tão distante da minha ideia de mundo, que elas sempre vão se chocar.

Existem pensamentos, que nunca deveriam tomar forma ou vida, pois são avessos demais a moral humana, que se formos mais a fundo, chegamos a Deus como um ser que não é regido pela moral.

Um exemplo: um fungo ou um vírus, foi criado para um propósito e não podemos classificá-lo como bom ou ruim, mas como um cumpridor do que foi projetado para ser.

Então, diante disso, vemos que a moral humana é muito limitada, hipócrita, baseada no ego e no achismo, no entanto, escrever e publicar meus escritos, me tornou um homem mais corajoso.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Era uma vez... #4


Tudo que ele espera da sua arte, da sua criação, é o que ele esperava receber do seu criador.

Ouvir palavras doces, como as que ele emanava, seriam um divisor em todo seu oceano de dor.

Infelizmente, nem tudo o que queremos é possível.

Nem tudo que esperamos acontece.

Vivemos frustrados, na frustração de uma espera recíproca, ou nem tão recíproca assim, pois não enxergamos nem nosso umbigo, quem dirá o que fazemos com os outros.

Esperar que o universo te retorne flores, se nem sementes plantas, apenas com mentiras regas, a espera da poda de seus espinhos, mas que ressequidos insistem em ferir qualquer um que tenta se achegar.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

O doador de livros... [Sobre dar livros...]


Certo dia, ele ouviu de uma psicóloga, que livro não é algo que se dá, pois você tira dele o seu valor.

Livro é algo que precisa ser escolhido, ser comprado e pago.


Sinceramente, algo que não tem valor pra alguém, é certeza de que não receberá a sua valorização devida.


Mas o desejo dele de dar seus livros, é de se fazer conhecido.


Feedbacks sinceros recebe, mas o que esperar de quem não o valoriza?


A reflexão se fez necessária.



Num mundo em que muitos querem e esperam por uma doação, ele resolveu doar, entregar o que pensava ser o seu mais precioso tesouro.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Era uma vez... #3

O amor é como o fogo, quente, queima, arde, aquece, abraça, afaga, às vezes, estraga e até afasta.

É estranho, e isso se assemelha com o processo de escrita.

Por vezes, rascunhos são feitos, jogados ao vento, vez ou outra, deixados de lado, mas em certos momentos, são recuperados e servem de amparo para um autor sem inspiração.

Ele não perdia a inspiração, por mais que a respiração lhe faltasse, fosse difícil e confusa em meio ao seu desaguar.

No marejar dos seus olhos, até a lágrima se formar por inteira, ele sentia que algo saía.

Pensou que se talvez chorasse um mar de lágrimas, sentiria que um oceano formaria, talvez como no dilúvio, um novo dia chegaria.


Mesmo achando que tivesse morrido, por estar ressequido, um novo caminho de palavras surgia, mesmo na surdina e que menos leitores o leriam. 

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Pra que cozinhar se não tem intenção de comer?


Por puro egoísmo

Egocentrismo


O que o homem mais faz, é isso


Instigar o que não quer alcançar


Isso é maldade ou necessidade?



Se aproveitando do desejo alheio


Às vezes, a pessoa está em paz


Mas a outra vem pra despistar


Vez ou outra eu sou esse ou aquele

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Era uma vez... #2

A palavra era o verbo e o verbo estava escondido.

Até ser completa, uma história, ela passa por muitas fases.

Existe a ideia, a inspiração, o desejo, a vontade, a escrita, a temática e a vivência do autor.

Não importa mais se ele se senta em frente a uma velha máquina de escrever, ou se ainda usa folhas de papel para derramar sua alma.

Por mais que alguns autores insistam em dizer que escrevem sem se envolverem nas histórias, eu não consigo acreditar nisso.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

A Bolha


Quando não passamos por alguma situação muito especifica, acabamos ignorando ela, como se ela não existisse.

Quantas coisas acontecem dentro e fora de nossa bolha?



Pensar que pessoas que vem situações de perto, desprezam os anseios alheios, parecendo cegas, surdas e mudas.



Mas como tudo sempre tem dois lados, para um estar certo, o outro precisa estar errado.