Ele sempre achava que era demais.
Não no ser, mas em excesso mesmo.
Ele sempre esperava pela atitude dos outros.
Ela achava que devia partir dela a atitude.
Ela sempre via os dois lados.
Diferentemente dele.
Ele se escondia na aparência.
Comprava coisas e mais coisas pensando que isso fosse aproximar as pessoas.
Pobre engano.
Quanto mais ele se esforçava pior as coisas ficavam...
Ela ia perdendo seu espaço a cada dia.
Até que ela caiu no sono.
E foi esquecida...
Até que ela caiu no sono.
E foi esquecida...
Ele não reparava mesmo nela.
...
Não importava a hora.
Era de manhã, de tarde e também de noite.
O que se ouve sair das palavras digitadas por seus dedos pelas redes sociais da vida eram seus lamentos.
Ele pergunta para um amigo: "Tem um minuto?"
Se este diz sim, senta que lá vem história.
Ele dizia que tinha amigos, mas ao que tudo indicava, os amigos o tinham...
Por que ele não tinha ninguém.
Ele não precisou consultar os médicos para descobrir o que tem.
Conseguiu descobrir sozinho que possui a "Síndrome de Baby Sauro".
...
Ele descobriu isso quando olhou para ela.
E percebeu que ela parecia familiar.
Olhando para o homem refletido no espelho.
Enfim, ele descobriu.
Ele sou eu.
E ela é a minha alma.
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Leia mais deste conto em:
* Ele / Ela
* Ele / Ela - Parte 2
* Ele / Ela - Parte 3
* Ele / Ela - Parte 4
* Ele / Ela - Parte 5