Pensamento do dia:

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Homem no Espelho


O homem no espelho me diz quem eu realmente sou.

Não com voz audível, mas me mostra quem eu sou.

Hoje olho para o espelho e logo a imagem se perde em minha memória.

O homem no espelho não é alguém preso ali.

Sou eu.

Apenas visto como realmente sou.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

100 %





Eu não consigo ser 100%.


Ora, me sinto forte.


Ora, muito fraco.



Mas em ambos aspectos, um ser limitado.


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Murphy, Deus ou força do pensamento?


Sabe quando tudo parece que não vai dar certo?

Será pessimismo?

Falta de fé?


Quando você levanta atrasado e acontece tudo ao contrário do programado?

De tão triste, chega a ser engraçado.

É engraçado.

Só que não!

Você sabe que vai acontecer.

Você até tenta condicionar o seu pensamento para ver se dá certo...

Mas quando decide se entregar, se render...

O esperado inesperado acontece.

Só fica na Dúvida.


Será que é Murphy?

Será que é Deus?

Ou será que é a força do pensamento?

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Ele / Ela - A inspiração

Para ser sincero, não me lembro bem como tudo surgiu. Só sei que fui dando asas aos meus pensamentos, liberdade para que os meus sentimentos pudessem ser manifestos, mesmo que não pelas folhas de papel, ou pelo desabafar de lamentos com um amigo, mas por palavras digitadas num simples smartphone [Louvado seja Deus, por isso e TUDO mais].

Quando começo a pensar em toda essa história que foi traçada e descortinada, repenso e revejo tudo o que poderia ter servido de influência. Uma poesia que a principio me remeteu ao tema, foi a poesia da [para mim] poetiza Sandy Leah Lima, em Ela/Ele:

"Ela via o mundo
Ele via o mundo
Viam sob a mesma luz
Isso é tudo e era tudo que havia entre os dois em comum
Se conheceram no inverno de 2002
No vento um prelúdio do que viria depois

Do frio
Desculpa se fez pra ele estender seu casaco nos ombros dela
O inverno então se desfez
Quando ela em troca lhe deu com o olhar um abraço

Ele era um aspirante a poeta
Ela era a inspiração
E pra ele qualquer coisa nela despertava uma canção

Ela que sempre buscava em tudo um porque
Com ele bastava estar, sentir e viver

O tempo
Voava pros dois
E nem todo tempo do mundo seria o bastante
Os dias vividos a dois, provavam que a eternidade é só um instante

Ela já quis ser de tudo e até sonhou em ser piloto de avião
Finalmente alcançou o céu no instante em que ele lhe pediu a mão

Três letras ela respondeu
Na mais linda música se transformou sua voz
Enfim não haveria mais qualquer fragmento de vida, vivido a sós"


Só que no meu caso, não era bem uma história de amor. Foi um desabafo de uns tantos lamentos... Foi um encontro consigo mesmo. Prefiro definir como sendo 'um homem diante de um espelho' não mais embaçado, mas agora com uma visão mais claro de si mesmo e do ambiente ao seu redor.

Acredito que do meio para o fim, algo que descreve com melhor riqueza de detalhes, é uma outra poesia da mesma poetiza acima, chamada Esconderijo:

"Nesse quarto escuro
Existe um menino assustado
Ele é sozinho
E teme que o mundo encontre o seu cantinho

Me entrega ele pra cuidar
Eu sei guardar segredo
Eu sei amar

Não conto pra ninguém
Que esse menino é alguém
De barba e gravata e que esse quarto escuro é sua alma"




No meu conto "Ele / Ela":
 
Ele sou eu.
Ela é a minha alma.

Na poesia da Sandy "Ela/Ele":

Eu queria ser ele.
Eu queria ter ela.

Na poesia da Sandy "Esconderijo":

Esse menino sou eu.
E esse quarto escuro é o meu esconderijo, a minha alma.


Até a próxima!

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Leia todas as partes deste conto:

Ele / Ela

Ele / Ela - Parte 2

Ele / Ela - Parte 3

 Ele / Ela - Parte 4

* Ele / Ela - Parte 5

* Ele / Ela - O começo do fim

terça-feira, 1 de abril de 2014

Ele / Ela - O começo do fim


Ele sempre achava que era demais.
Não no ser, mas em excesso mesmo.
Ele sempre esperava pela atitude dos outros.

Ela achava que devia partir dela a atitude.
Ela sempre via os dois lados.


Diferentemente dele.


Ele se escondia na aparência.
Comprava coisas e mais coisas pensando que isso fosse aproximar as pessoas.
Pobre engano.
Quanto mais ele se esforçava pior as coisas ficavam...


Ela ia perdendo seu espaço a cada dia.
Até que ela caiu no sono.
E foi esquecida...

Ele não reparava mesmo nela.

...

Não importava a hora.
Era de manhã, de tarde e também de noite.
O que se ouve sair das palavras digitadas por seus dedos pelas redes sociais da vida eram seus lamentos.

Ele pergunta para um amigo: "Tem um minuto?"
Se este diz sim, senta que lá vem história.


Ele dizia que tinha amigos, mas ao que tudo indicava, os amigos o tinham...
Por que ele não tinha ninguém.
Ele não precisou consultar os médicos para descobrir o que tem.
Conseguiu descobrir sozinho que possui a "Síndrome de Baby Sauro".

...

Ele descobriu isso quando olhou para ela.

E percebeu que ela parecia familiar.

Olhando para o homem refletido no espelho.

Enfim, ele descobriu.


Ele sou eu.

E ela é a minha alma.


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Leia mais deste conto em:

Ele / Ela

Ele / Ela - Parte 2

Ele / Ela - Parte 3

 Ele / Ela - Parte 4

* Ele / Ela - Parte 5