Faz com que ele pense
Sinta
E faça coisas
Que não precisaria
Se o seu olhar
Pensamento e atenção
Estivessem apenas na sua obra
Na sua criação
Não na expectativa alheia
Faz com que ele pense
Sinta
E faça coisas
Que não precisaria
Se o seu olhar
Pensamento e atenção
Estivessem apenas na sua obra
Na sua criação
Não na expectativa alheia
Dormi em março
Acordei em setembro
Não pulei meu aniversário
Não por falta de vontade
Mas por medo
Me acorde quando acabar setembro
Ou quando esse ano maluco enfim terminar
Pela sua liberdade em ser quem se é.
Até então, sem medo.
O medo vem quando o desconhecimento
Se torna em conhecimento e aparece.
Deixa transparecer
O que antes era livre em ser.
Se torna um medo cativo de não saber o que vai acontecer.
O ódio, a raiva...
Nascem sem saber nem por quê.
Mas transparecem sobre aqueles que se incomodam.
Com o feliz ser que nenhum mal quer fazer.