ansiamos pelos pedidos de desculpas...
Quando recebemos,
simplesmente dizemos que não foi nada.
Mas foi sim,
Em contrapartida,
Voltamos aquela velha história:
"O mal que não quero, é o que sempre faço!"
"Sempre precisei de um pouco de atençãoAcho que não sei quem souSó sei do que não gostoE destes dias tão estranhosFica poeira se escondendo pelos cantos"
- O teatro dos vampiros, Legião Urbana (1991)
O que os seus admiradores não sabiam, é o que efetivamente aconteceu no dia 13 de maio de 2022.
Viviam nessa humilde residência, danificada pelo tempo, um grupo familiar, muito animado e festivo.
Acredita-se, que sua renda vinha de doações e da coleta de recicláveis.
Era estranho para os seus vizinhos, verem que eles se levantavam tarde e aos fins de semana, mesmo sem energia elétrica, faziam grandes festas com música alta.
Foi depois de uma dessas festas, que o dono do terreno, que emprestará a casa para que essa peculiar família habitasse, decidiu tomar de volta sua posse.
Esses inquilinos, não pagavam aluguel, não respeitavam a vizinhança ao redor, no entanto, o usucapião não se aplicava a eles.
Foi nesse momento de embate, que o dono do terreno ouviu da boca da matriarca da família, que eles sairiam, iriam embora, mas que ninguém e nem nada seria feito ou habitado naquele local depois deles partirem.
Somos todos vencedores...
Pois, olhe quantas coisas já vivemos e experimentamos...
Se não fossemos tão exigentes e desejosos da vida alheia...
Seriamos mais gratos por tudo que já conquistamos,
Até aqui, que é tudo isso que nós temos!
Às vezes, aos olhos dos outros, não temos nada de bom ou de valor para oferecer, mas mal sabem eles, o que realmente acontece aqui dentro. Acho que não vale mais a pena gastar tempo, tentando explicar o que ninguém deseja saber ou entender...
Quantas coisas acontecem dentro e fora de nossa bolha?
Pensar que pessoas que vem situações de perto, desprezam os anseios alheios, parecendo cegas, surdas e mudas.
Mas como tudo sempre tem dois lados, para um estar certo, o outro precisa estar errado.
muita vergonha
de algumas coisas,
Ver algumas pessoas
fazendo essas
e outras coisas,
Me faz pensar:
se eu estou
me prestando a esses papéis...
Depois de ser desligado do emprego dos seus sonhos, decidiu que ia entrar em seu momento sabático.
Se dedicou a religião que seguia,
Decidiu não dar ouvidos a vozes estranhas,
E decidiu ouvir a voz que ecoava em seu coração.
Por mais estranho que parecesse,
Era o mais sincero possível consigo mesmo,
Ou pelo para com os princípios que tinha adquirido até então.
Embora nos dia de hoje saiba muito bem que não havia sinceridade ali, o que havia era medo.
Pra nos esconder
Para evitar problemas
Para evitar decepções
Para evitar falatórios
Mas não aprendemos que guardar essas coisas
Podem nos trazer grandes problemas num futuro breve
Não tão distante assim...
A expectativa já nasce como uma frustração de quem a concebe.
Quanto mais você tenta ser o que não é,
Mais você revela quem realmente é.
Essa é apenas um reflexão
de quem vive as margens de uma vida retrógrada.
Se você é feliz
Você incomoda
Se você é triste
Você incomoda
Se você é solitário
Você incomoda
Se você vive cercado de pessoas
Você incomoda
O que fazer então?
Existem divergências
Alguns enxergam as cores de um jeito
Outros de outra forma
Então sempre vamos discordar
Sempre vamos defender causas
Mas mesmo assim
Ainda não nos acostumamos
ou perdoar alguém,
é algo penoso e custoso.
Embora o não liberar perdão,
seja como alguém que se envenena
dia após dia, sofrendo mais.
Sempre esquecer, é uma arte.
É um dom.
Dito isto:
Não pensar em perdoar, em perdão e simplesmente esquecer das coisas, faz com que você viva mais e melhor.
Só consigo
olhá-los como pedaços de carne.
E não consigo
acreditar que as pessoas
tenham tantos amigos assim...
Será que há algum problema comigo?
Ou deve ser inveja mesmo?
*Je veux dire l'amitié entre homosexuels.