Depois de algum tempo, o príncipe percebeu um certo silêncio. Havia anoitecido. Olhando por uma das frestas da torre em que se encontrava, ele viu ao longe que seu querido amigo dormia ao relento, perto da ponte do castelo. Ainda atemorizado pelo que o transtornou, não teve coragem de baixar a guarda e a ponte. Mesmo assim ficou a espreita vigiando seu amigo até o que o sol raiasse.
Assim que o sol acendeu, o plebeu acordou, lavou seu rosto nas águas do rio e foi ao bosque buscar algumas frutas para comer. Separou alumas para o seu nobre amigo, na esperança deste o deixar entrar. O que por hora ainda não acontecera. Este ainda esperou por uma saudação pela manhã, mas nem isso também.