A todos...

Para todos que já fiquei

Alguns eu nem beijei

Mas sei

que alguma coisa neles

deixei

Assim

como deixaram em mim

Deixo aqui

este pesar

Cosmo

Depois de elevar todo seu cosmo ao máxima,

Ao ápice,

Se enfraquece.

Prefere se recolher ao recôndito de sua alma,

E por lá tentar de alguma forma se purificar...

A pulcritude

Sempre
alguém
vai parecer
lindo para alguém


Mesmo
que esse alguém
não perceba em si
a mesma beleza


O olhar do outro
é sempre diferente do nosso

Lenho Perene

A idade
chega
para todos.

Só não percebe isso
quem não quer.

Quem não quer aceitar...

Quem não quer morrer...

Quem ainda muito quer viver...

A minha história

Acho que o que está enraizado em nós

Não significa que assim queremos ser

A contrariedade do nosso ser

Conflita com a realidade que o mundo espera da gente

Então é como se fosse eternizar de certa forma

Por algum tempo a minha história

Vivendo o que o meu corpo e coração desejam

Qual é o trabalho de um crítico?

Criticar? Talvez.
Mas baseado em que?

Em seu gosto pessoal?
Na sua experiência?
Tudo é muito subjetivo.

Seria mais simples se fosse assim:
"Eu não gostei. Não falo nada.
Eu gostei. Compartilho."

Por que querendo ou não,
Aquele que diz odiar algo,
De tabela, já faz uma grande divulgação
Do que diz não ter gostado.

Então, este seria um looping eterno?

Paixão é um negócio que dá e logo passa...

Então amor,
Posso te sentir de tantas formas.

Hoje parece que fico a apreciar várias vitrines.
Admirando as mais belas jóias,
Não numa busca incessante,
Mas em um contemplar.

Não tão contemplativo ou de adoração,
Apenas num olhar passageiro...