Sobre perdoar a criança interior…

 

Por que devemos perdoar ela,

Se ela não sabia o por que das coisas?

 

Ninguém ensinou como ser…

Apenas diziam para fazer assim ou assado...

E principalmente, o que não podia.

Pela minha janela…

Vejo a vida passar

Vejo aviões a pousar
Vejo aviões a decolar

Tudo depende do vento

Vento esse que leva e traz

Uma brisa suave
Um frio cortante
Ou um sopro para me lembrar que estou vivo

Vejo a vida alheia
Acredito saber o que cada um faz

Mesmo sem saber

Eu julgo

E certamente também, sou julgado

O plano de ser invisível...

Reclamo tanto da falta de interação entre as pessoas
Que quando essas expressam qualquer reação
Eu quero me esconder
Não quero nem saber

Se eu pudesse ficar invisível

Para evitar qualquer fadiga
Eu certamente ficaria

Já tentei ser antes

Mas isso não deu muito certo

O que realmente somos?

Somos a mistura de muitas coisas…

Bem e mal,

luz e trevas,

vitórias e derrotas,

verdades e mentiras,

forças e fraquezas,

conquistas e frustrações…

Somos pedaços, somos metades, somos inteiros?

Nada disso nos define

ou pode dizer o que somos ou o que seremos.

Somos momentos, seremos instantes…

Tudo aqui, é agora e por enquanto.

Jura Juradinho?

Não existem coisas

que podem ser juradas para todo sempre.

- Promessas de amor

- Casamento

- Fidelidade

Nada disso pode ser eterno.

"Até que a morte os separe",

parece mais honesto.

Por que, por mais que eu queira

que você viva pra sempre,

No meu coração,

No meu pensamento...

Nas minhas lembranças você vai sempre estar.

E é injusto eu cobrar algo que você não pode me prometer e que eu também não posso cumprir!

As minhas palavras... 2025

Sinto que minhas palavras nunca foram minhas

Sinto que repetia palavras por outros balbuciadas

e vomitadas

 

Vento ia

Vento vinha

E nada mudava

 

Erguia meus olhos para o céu

Na esperança de que de lá viesse o meu socorro

 

Não gosto de soar ingrato

Mas sinto que sempre pago o pato

 

Por não conseguir escolher

Decidir, dirimir ou dirigir

 

Meus caminhos

Meus passos

 

Voltando as palavras

Sinto que agora, sou mais dono delas do que nunca

 

Mesmo que eu ainda tropece em meus pés cansados

Eu também privo meus lábios de dizer as minhas palavras

 

Até sobre escrever, ainda penso duas vezes se expresso ou não a minha opinião

Escrita terapêutica...

Escrever é uma forma de terapia.

É a forma que melhor me expresso,

ou pelo menos, tento.

Vez ou outra, até a comunicação escrita falha,

mas em meu diário pessoal de forma pública,

essa, por mais clareza e sinceridade que tenha,

pode ser facilmente digerida ou não.

E saber que esse processo é terapêutico para os outros também, é muito reconfortante.

Sorry Not Sorry!

A vida é sempre um grande circulo

e na maior parte das vezes, 
ansiamos pelos pedidos de desculpas...

Quando recebemos,
simplesmente dizemos que não foi nada.

Mas foi sim,

foi muito mal!

Em contrapartida,

minha mente não permite que eu me isente de receber qualquer revés,

sendo que eu faço o mesmo que os outros...

Voltamos aquela velha história:

"O mal que não quero, é o que sempre faço!"

Meu quarto livro está no mundo! #SerEsPaPeFiCo #4

É um complemento do primeiro e segundo.

Esse é o quarto volume da minha série de livros, chamada #SerEsPaPeFiCo.

Até o ano de 2015, eu escrevia quase que impreterivelmente todos os dias, depois de 2016, esse fluxo caiu quase que pela metade, e com o passar dos anos mais ainda - não por eu não gostar mais de escrever, mas por eu ter escolhido viver.

Quando eu fazia terapia, minha terapeuta dizia: “Você precisa escrever, tanto quanto escreve, quando está triste, quando estiver feliz”, no entanto, era na dor, no sofrimento que se aflorava a minha inspiração.

Enfim, a queda na escrita, infelizmente se deu por eu estar mais feliz... que ironia essa, né?

Seguem + 163 imbróglios e resenhas deste prosélito.

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A infinita lista de insatisfações...

Se eu começar a elencar
uma lista imensa de reclamações

e frustrações serão descritas.

Será necessário?

Pelo menos pra mim,
Saber onde estou e como estou...

Como um grande checklist de insatisfações.

Mas o que satisfaz o que nunca está satisfeito?

Está bem não estar tudo bem...

Às vezes, ansiamos pelos pedidos de desculpa...

Mas quando recebemos,
Simplesmente dizemos que não foi nada.

Mas foi sim.

Foi muito mal.

Em contrapartida,

minha mente não permite que eu me isente

de receber qualquer revés...

Sendo que eu faço o mesmo que os outros.

Voltamos aquela velha história:

O mal que não quero é o que sempre faço…

#FLIEI Artesanatos em Suzano/SP

No dia 17/05/2025, participei do meu primeiro evento literário na cidade de Suzano, #FLIEI Artesanatos, onde morei por 30 anos e que foi plano de fundo para muitos dos meus escritos.

Ao pensar nesse retorno a cidade que vivi por tanto tempo, foi um mix de sentimentos.

Senti uma certa frsutração por ter convidado pessoas para irem me ver e ter recebido apenas a visita da minha mãe e da minha prima, mas é isso, não temos controle das vidas alheias.

Obrigado a equipe da feira por mais essa oportunidade de apresentar meu trabalho como escritor independente.

Obrigado a todos com quem conversei, falar com vocês é enriquecedor.

Obrigado a minha mãe por me prestigiar e a minha amada prima Pitty: Quantas coisas pra falar em minutos? - Feliz demais por te encontrar depois de uns mais de 10 anos 😱...

O tempo sempre faz bem.

O que é #SerEsPaPeFiCo?

#Bullying: um dos motivos para eu escrever… #2

Contador de números e histórias… #1

Minha relação com o trabalho...

Já tive ou ainda tenho uma relação estranha com o trabalho.

A frase: "É ter com quem nos mata lealdade", faz parte de um soneto do poeta português Luís Vaz de Camões.

E pensando sobre ela, quantas coisas e situações nos matam, mas continuamos mantendo nossa lealdade...

É tão estranho pensar o quanto isso é real…

Mas enquanto vivermos e dependermos, esses serão os ossos de nosso oficio.

Então, o que precisamos fazer é tentar melhorar essas relações.

Respirar mais antes de falarmos o que realmente queremos ou pensamos...

O passeio de bicicleta...

No verão de 1997, ele tinha apenas 11 anos.

Não sabia como o mundo funcionava, 

no entanto, já sabia do que gostava e do que queria...

ou pelo menos, era o que ele pensava.

Sempre em silêncio,

enquanto seus olhos o entregavam,

ele decidiu ir num passeio de bicicleta,

ao encontro do que seus olhos tanto cobiçavam

e que seu corpo conscientemente desejava.

Assim como um caçador acompanha seu objeto de caça,

ele acompanhou cada detalhe do corpo que desejava.

Cada detalhe parecia bom:

braços, pernas e corpo...

eram todos perfeitos aos seus olhos.

Na sua imaginação, já havia capturado há tempos sua presa...

Seja gentil com você!

Reconhecer que você não sabe algo,

é ser pessimista

ou ser sincero?

Pergunto, por que isso muito me intriga...

Sempre penso que demonstrar fraqueza parece besteira

e que ser fraco, não faz parte do meu escopo.

A sensibilidade é extremamente necessária

e conhecer seus próprios limites,

é mais do que necessário.

Por isso,

seja mais gentil com você hoje,

agora mesmo!