O abraço gera bem-estar, conforto e ainda combate o estresse. O abraço faz com que o cérebro libere dopamina e serotonina, hormônios do prazer. Você estabelece uma empatia com a pessoa, percebe o sentimento dela. Isso dá uma sensação prazerosa.
Abraço também é uma ótima alternativa para sanar o grande mal moderno: o estresse. Estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, indica que abraçar diminui os níveis de cortisol e a norepinefrina, hormônios relacionados ao estresse, além de diminuir a pressão sanguínea, o que previne doenças cardíacas. O aumento da taxa de uma substância chamada oxitocina também é notável. Quanto mais oxitocina o cérebro libera, mais a pessoa quer ser tocada e menos estressada ela fica: ou seja, quanto mais abraçada ela é, mais ela deseja ser abraçada.
O abraço acolhe a pessoa de tal forma que pode melhorar, e muito, a disposição e a maneira de encarar os problemas.
Um outro mal ser tratado com ajuda do abraço é a depressão que, hoje, é a maior causa da diminuição da expectativa de vida do brasileiro, segundo recente estudo publicado pelo periódico Lancet. De acordo com a psicóloga Glauce Assunção, do Hospital São Camilo, o depressivo tende a não ver saídas e, com o abraço, ele pode se sentir acolhido, por causa da boa sensação proporcionada pelo toque. “Mesmo não sendo a cura, esse apoio e amparo são necessários para que o depressivo se sinta seguro. É um reforço ao tratamento”.
Segundo a psicóloga, a raridade do abraço no âmbito familiar causa até estranhamento na criança que, sem o hábito de abraçar, acaba recebendo esse conforto de outra pessoa. O ideal é que as pessoas consigam, em casa, pelo menos um abraço todos os dias. Isso reduz significativamente os atritos na família, como uma bandeira branca.
Ela também lembra que o abraço faz com que a criança se sinta protegida e acolhida, sensação mais do que necessária na infância. “O abraço ficou cada vez mais distante. Hoje em dia, as crianças sentem falta disso. O pequeno chega em casa, já vai ao computador, enquanto a mãe vai à cozinha fazer a janta. A criança fica desprotegida”, diz Glauce. Abraçar o pequeno o fará uma pessoa mais segura.
O gesto também é imprescindível entre o casal. Quando o assunto é envolvimento sentimental, a psicóloga afirma que abraçar é um ato mais forte que beijar. “Ele reforça os relacionamentos, reduz as diferenças. O abraço acalma e é mais significativo que um beijo na boca ou no rosto.”
Que tal dar um abraço bem gostoso naquela pessoa que esta ai, bem pertinho de você.
Fonte:
MACASSÁ
A bíblia nos conta a história de dois irmãos, Esaú e Jacó, onde Esaú vendeu sua primogenitura para seu irmão Jacó por um prato de lentilhas. Essa fato, causou inimizade entre os irmãos, mas nos capítulos 32 e 33 do livro de Gênesis encontramos a reconciliação deles: "Então Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se sobre o seu pescoço, e beijou-o; e choraram." Gênesis 33:4
Além de todos os benefícios de um abraço, que estão descritos acima, um abraço sela uma reconciliação. Que possamos sentir através de um abraço, o abraço de Deus!
Zhé Lopes