Pensamento do dia:

sábado, 12 de maio de 2018

O contentamento descontente



O nosso contentamento é descontente

Não é uma utopia

O nosso ébrio hábito
de sempre querer satisfazer a si mesmo

Mais do que a atender convenções coletivas

Somos mutantes sem muito mudar

A essência é a mesma

Mesmo sendo diferentes

quinta-feira, 10 de maio de 2018

A facilidade de se acostumar...


Parece que estamos acostumados com a destruição

Ver a cidade pichada

Vidros quebrados pelo chão

Pessoas dormindo ao relento

Fingimos que nada vemos


Esse é apenas mais um pensamento levado pelo vento

Que decido escrever

Para não me esquecer

De alguém que tanta coisa vê

Mas que nada faz para apetecer

segunda-feira, 7 de maio de 2018

O que ainda falta?



Quando se tenta extrair um novo sentimento
Parece que falta mais do que a inspiração

Falta respiração
Expiração
Oxigenação do cérebro
Falta mais do que ar

Falta amar mais
Sensibilizar se mais


Psyché ranimée par le baiser de l'amour

terça-feira, 1 de maio de 2018

O mundo ideal existe?

Do mundo da Lua
De Lucas Silva e Silva

Ao fantástico mundo de Bob
Onde os ursinhos são carinhosos

No reino de Dar-Shan
Mas sem uma princesa Sara
Apenas cavalgando
em um cavalo que não é de fogo

O mundo da imaginação

Um mundo de fantasias

Distante da realidade
Que é a verdade
Que nós vivemos

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Um pouco mais sobre Gentilezas



Um gesto
Um toque
Um olhar

Um respeito
Um bom senso
Ajuda mais que um desafeto

Mas este está incrustado dentro do ser
Que de humano
Tem demonstrado não ser

sábado, 21 de abril de 2018

Falta de atenção

Não dá para prestar atenção em tudo
Se focarmos em uma coisa
Nos distraímos de outra
Perdemos outras

É difícil otimizar o tempo
Fazer tudo que se precisa em um dia
Parece que 24 horas já não são mais suficientes

Tentar chegar cedo em casa
Ir para a academia
Tudo isso parece impossível
Só parece
Mas não é

Se você não presta atenção
Perde o ônibus e fica escrevendo como eu

quarta-feira, 18 de abril de 2018

#indestrutível


Para que tanta raiva
Para que tanto ódio
Se ninguém vai ganhar ao chegar ao pódio

Para que tanta dor
Tanto ressentimento
Se ninguém ouve o lamento

No escuro todos são iguais
No silêncio todos são iguais

Mas com cores e com sons
Tudo sai fora de tom

Fica vermelho sangue
Nos tornamos agressivos
Sendo que deveríamos
ser seres passivos ativos

Nos esquecemos que fomos feitos iguais
Pelo menos em essência