Somos todos
discos furados
Riscados
Repetitivos
Se nós não aguentamos
nossas repetições
Imagine
a dos outros
discos furados
Riscados
Repetitivos
Se nós não aguentamos
nossas repetições
Imagine
a dos outros
de intimidade
com a mesma pessoa
pelo resto da vida
Não é a minha ideia
de felizes pra sempre
Se ilude quem pensa assim
Mas nada como o tempo
e experiência dos dias
Desde janeiro de 2019, mudei meu nome em algumas redes sociais, para o poeta que ninguém ler. Por mais negativa que soasse essa afirmação, ela fazia muito sentido pra mim, pelo menos naquele momento. Quando entendi que aquilo que você manifesta ao universo se torna realidade, precisei mudar novamente. Como um prosélito que sou, um camaleão ou uma metamorfose ambulante, cá estou eu mais uma vez, reescrevendo novos capítulos da minha vida e dos meus livros. Então, Zhé Lopes, o poeta que todos leem, soa como uma grande mentira, mas apenas, Zhé Lopes, por hora.
Não um Zé mane qualquer.
seja o de amizade.
Pois, por um amigo,
fazemos mais do que a nossos irmãos de sangue.
Um amigo te conhece,
te amola
e não te enrola.
Te diz coisas que ninguém mais diria.
Saber que pessoas tem me lido, tem sido a coisa mais relevante que fiz nesse mundo.
Saber disso, me enche de alegria.
Pensar que meus sentimentos descritos em palavras, fazem sentido para alguém, é recompensador.
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Sonhos foram realizados.
Laços foram novamente entrelaçados.
Vínculos restituídos.
Uma nova história foi escrita.
E mais um livro dos dias encerrado.
Que os sonhos que ainda não se realizaram,
encontrem espaço neste novo tempo que se inicia hoje.
Por mais cores que existam
Flores e sabores
Existe muito desamor
Dissabor
É preciso pensar
Repensar sobre o que foi
Sobre o que é
E sobre o que haverá