Gosta de observar
Repara em muitos detalhes
Que talvez poderiam ser menos reparados
Quer as coisas na sua hora
Mesmo sabendo que ninguém está disposto
Carta aos companheiros de escrita:
Escrevo efetivamente, desde 2012.
E com o advento das redes, sinto que nos tornamos alienados, burros e bobos.
Acredito que um dia, mesmo sem mais vida, nossa escrita será apreciada por alguém.
Não que isso seja o mais importante, mas quem escreve, sempre espera algum tipo de apreciação ou admiração.
Um desencontro?
Um reencontro?
Um desencontro num encontro?
Não sei.
Só sei que, em uma pequena fração de segundos,
Tudo mudou.
O que era,
Já não é mais.
E no final das contas,
Sou apenas eu,
Um bisbilhoteiro da vida alheia.
Acho que vou fazer mais disso,
Sair por aí observando o comportamento humano,
como se eu fosse algum tipo de especialista ou pesquisador.
Sendo que, não passo de um romeiro dos meus erros e sentimentos frouxos,
Um mero egoísta que carrega seus escritos como se fossem tesouros preciosos demais.