Mas escrevo como eu mesmo.
Eu queria pensar como alguns,
Mesmo que isso seja impossível,
Eu só posso escrever o que vejo e sinto.
Mas escrevo como eu mesmo.
Eu queria pensar como alguns,
Mesmo que isso seja impossível,
Eu só posso escrever o que vejo e sinto.
Uma eterna noite de verão.
Mas às vezes os dias nem sempre são iguais.
Ou perfeitos.
Às vezes vivemos um pesadelo,
De um dia quente e infernal.
Aquilo te faz viver uma repetição.
A cabeça não desliga.
E o corpo demonstra que necessita de descanso...
A expectativa já nasce como uma frustração de quem a concebe.
Quanto mais você tenta ser o que não é,
Mais você revela quem realmente é.
Essa é apenas um reflexão
de quem vive as margens de uma vida retrógrada.
Às vezes eu acho que eu não sou contra ninguém.
De que lado estou? De que lado devo estar?
Devo minha opinião expressar?
Ou devo em silêncio permanecer e me calar?
Nada está bom. Tudo me irrita.
Talvez eu deva ser mesmo é uma rapariga.
Eu preciso que alguém concorde comigo?
Eu preciso que alguém discorde?
Eu preciso mesmo é de amigos que queiram ficar.
E que eu não queira os retirar.
Que não é paga
E que numa quase morte,
Não morre,
Mas se sente como se tivesse matado:
Uma vontade;
Um desejo; e
Uma necessidade.
De pessoas... De coisas... De situações...
Principalmente de pessoas que me diziam
que eu não podia, o que eu sabia que eu podia.
Quando elas diziam isso,
Era como se podassem minhas asas,
Não permitindo que eu pudesse voar.
Mas mesmo através de tudo,
Me sinto livre,
Vencedor
E com menos raiva do mundo.
Ser associado a este animal
Era uma afronta
Eu me sentia mal
Ficava triste
Mas hoje
Quando você está de bem consigo mesmo
Consegue ver beleza onde só lhe trazia dor e tristeza